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A eficiência dos diferentes tipos de lâmpadas e quanto cada uma impacta na conta de energia.

A eficiência energética dos diferentes tipos de lâmpadas torna-se um assunto cada vez mais recorrente nos telejornais e entre os consumidores no Brasil, visto que, há pouco mais de uma década, quase todas as residências utilizavam lâmpadas do tipo incandescente, e hoje, a troca dessas, por lâmpadas do tipo LED, tornou-se uma tendência.

 

A primeira lâmpada foi criada pelo norte americano Thomas Edison em 1879, que consistia de um globo de vidro com um filamento de carvão, no qual passava uma corrente elétrica. Funcionava da seguinte forma, a corrente elétrica basicamente faz os materiais condutores esquentarem, o carvão, no entanto, quando chega a temperaturas elevadas, começa a brilhar e incandescer, gerando a luz, daí vem o nome da lâmpada incandescente. Alguns anos mais tarde, o filamento de carvão foi substituído por um filamento de Tungstênio.

Sabendo o funcionamento desse tipo de lâmpada, pode-se afirmar que o consumo é muito elevado, visto que, para gerar a luz, o sistema também deve gerar quantidades grandes de calor, que, por vezes, torna o ambiente desconfortável, elevando o número de cargas térmicas.


No entanto, quase 150 anos depois, as lâmpadas incandescentes passaram por muitos avanços e deram origem à muitas outras, como as lâmpadas Halógenas, com maior vida útil, as Fluorescentes tubulares e compactas, muito utilizadas em salas, edifícios comerciais e residências e, mais recentemente, a lâmpada do tipo LED, entender os pontos positivos e negativos de cada um desses tipos de lâmpadas é essencial para uma maior economia na conta de energia da sua residência ou estabelecimento comercial, veja a ilustração abaixo:

Observando detalhadamente o gráfico, na linha “vida útil”, podemos verificar que uma lâmpada de LED, embora mais cara, tem uma vida útil muito superior às outras, pois esta, em seu funcionamento não apresenta filamentos e sim uma Fita LED que emite luz quando é ligada, além disso, além do menor consumo e maior durabilidade, as lâmpadas de LED também se sobressaem por não conter metais pesados, ou seja, o descarte desse tipo de lâmpada é menos prejudicial ao meio ambiente se comparada, por exemplo, às lâmpadas fluorescentes que possui contaminantes químicos como mercúrio e fósforo em sua composição, muito prejudiciais ao ambiente. As lâmpadas halógenas, por sua vez, funcionam de maneira muito similar às lâmpadas incandescentes, no entanto, elas são preenchidas por um gás inerte, que aumenta o seu brilho e sua vida útil.


Impacto na conta de energia:

Conhecendo os tipos de lâmpadas, pode-se fazer várias simulações para conhecer o real impacto da utilização de cada tipo de lâmpada na conta de energia, para isso, vamos utilizar 3 residências hipotéticas, em que cada uma dessas, possua 10 lâmpadas acesas durante 6 horas por dia, o gasto ao final de 5 anos será detalhado a seguir:

  • 1° Residência : Lâmpadas incandescentes.

  • 2° Residência : Lâmpadas fluorescentes compactas.

  • 3° Residência : Lâmpadas LED



Observando as tabelas acima, conclui-se que as lâmpadas do tipo LED, apesar de mais caras, são mais eficientes e exigem menos trocas ao longo do tempo, com isso, o consumo iria diminuir significativamente em comparação aos outros dois tipos em mais 5 anos, onde as lâmpadas LED ainda não precisariam ser trocadas, configurando-se então como a melhor escolha para economizar na conta de energia.

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